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    Museu de Zoologia da Unesc participa de curso sobre desencalhe de grandes baleias no litoral Sul Museu de Zoologia da Unesc participa de curso sobre desencalhe de grandes baleias no litoral Sul 12-06-2023

    A equipe do Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc participou, na última semana de uma formação promovida pela Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APABF). A organização realizou, entre os dias 5 e 6 de junho, em Imbituba, um curso sobre o desencalhe de mamíferos marinhos na costa sul do Estado de Santa Catarina.

    A Universidade integrou o encontro junto das demais instituições que compõem o Protocolo de Encalhes e Enredamentos de Mamíferos Marinhos da APA da Baleia Franca. Além deste grupo, participaram ainda outras instituições parceiras como o LEC/UFPR, Univille, Projeto Toninhas do Brasil, Educamar Brasil, Ceclimar/ UFRGS e a parceria com a Secretaria de Turismo de Imbituba.

    O curso visou a revisão e organização do Protocolo de Encalhes e Enredamentos de Mamíferos Marinhos da APABF para o atendimento em toda a extensão desta Unidade de Conservação, bem como padronizar as ações com as instituições parceiras que atuam em Santa Catarina e em outras regiões.

    Conforme Morgana, a participação da equipe do Museu de Zoologia no curso foi de grande importância, uma vez que este se propõe capacitar a atuação da equipe durante ações de manejo durante os encalhes. “O Museu de Zoologia é membro da coordenação do Protocolo da APA da Baleia Franca junto com outras importantes instituições e nos sentimos lisonjeados por fazer parte de movimentos como esse”, destacou.

    Atualmente são membros da coordenação do Protocolo de Encalhes e Enredamentos de Mamíferos Marinhos da APABF as seguintes instituições: ICMBio/APABF; Instituto Australis/ProFRANCA, Associação R3 Animal; Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC/CERES; Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski, da Unesc; Corpo de Bombeiros; Capitania dos Portos; Polícia Federal/Núcleo Especial de Polícia Marítima/NEPOM e Polícia Militar Ambiental.

    De acordo com a chefe da unidade de conservação, Renata Daniella Vargas, o encontro foi fundamental para a saúde pública. “Isso porque a ocorrência de encalhe de espécies na costa é uma situação que requer pessoal capacitado para realização das ações de manejo, uma vez que pode diminuir o risco de morte dos animais e evitar acidentes com pessoas próximas”, destacou.

    Para a agência governamental norte-americana National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), um encalhe de mamífero marinho pode ser caracterizado quando o animal está morto na praia ou na água; vivo na costa e incapaz de retornar à água sob seu próprio poder; vivo na costa e, embora possa retornar à água, precisa de atenção médica aparente; na água e não pode retornar ao seu habitat natural sob seu próprio poder ou sem assistência.

    Conforme a NOAA, as principais causas de encalhes de animais marinhos estão associadas a fatores naturais ou devido à ação humana como o enredamento em artes de pesca, colisões com embarcações e poluição.

    Monitoramento de animais marinhos

    ​Desde 2015, o território da APA da Baleia Franca conta com o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

    O objetivo é avaliar possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos.

    O monitoramento realizado pelo PMP-BS ocorre em três trechos, sendo: Trecho 1: SC –  Laguna (a partir da Barra da Lagoa de Santo Antônio dos Anjos, sentido norte) e Imbituba (Praia da Luz e praias ao sul desta) – sob execução da equipe da UDESC;

    Trecho 2: SC: Gov. Celso Ramos, Biguaçu, São José, Florianópolis, Palhoça, Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba (Praia do Rosa e praias ao norte desta) – sob execução da equipe do Instituto Australis e

    Trecho 3: SC – Florianópolis –  sob execução da equipe Associação R3 Animal.

    O PMP-BS conta com a implantação de um Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD) no município Florianópolis e uma Unidade de Estabilização de Animais Marinhos (UE), em Laguna (SC), além da Base de apoio em Imbituba.

    AGECOM - Agência de Comunicação UNESC
    Publicado por: AgeCom UNESC

     

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